Equipes motivadas produzem muito mais


13/09/2016


Conversando com diretores e gestores de recursos humanos de grandes companhias, percebo um discurso um tanto genérico sobre o assunto. Segundo esses executivos, para ser feliz, o ambiente de trabalho deve ser desafiador, ter um bom clima organizacional e oferecer oportunidades claras de crescimento. Posso citar ainda mais uma dúzia de situações que deixam um profissional satisfeito. E, se todas elas vierem no mesmo pacote, teremos então a empresa mais feliz do País.

Todo esse discurso é real, é factível para deixar o ambiente de trabalho mais saudável, com pessoas felizes e equilibradas. Porém, falta um componente importantíssimo, que poucos gestores abordam: a saúde financeira do profissional. E quando falo em saúde financeira, não estou aqui dizendo se o funcionário tem um salário alto ou baixo, se tem benefícios ou não.

Ter saúde financeira é mais do que isso. É saber o quanto se ganha e saber como administrar esse dinheiro. É chegar ao final do mês com as contas pagas e sem dívidas, principalmente cheque especial e cartão de crédito no rotativo. É passar todo o mês sabendo quanto se tem no bolso e quanto se pode gastar de forma organizada – e ressalto que isso não quer dizer comprar em várias parcelas porque ‘cabe no bolso’.